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Crimes contra lgbt aumentam em 2011
Mott criticou a omissão do Governo Federal por não criar um banco de dados específico para registrar crimes de ódio contra LGBT. "Esse banco de dados estava previsto desde o Plano Nacional de Direitos Humanos 2, de 2002. Nem Lula nem Dilma cumpriram essa obrigação", disse.
Cidade verde - 04/04/2012

<div align="justify"> <p>O Grupo Gay da Bahia - GGB divulgou ontem o relat&oacute;rio de assassinatos ocorridos no Brasil&nbsp;contra LGBT (L&eacute;sbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), referente ao ano de 2011.</p> <p>De acordo com os dados do GGB, foram registrados 266 homic&iacute;dios, um novo recorde. Em 2010, os registros indicaram 260 assassinatos de natureza homof&oacute;bica. &Eacute; o sexto ano consecutivo em que h&aacute; aumento desse tipo de crimes.</p> </div> <div align="justify"> <p>As estat&iacute;sticas do GGB s&atilde;o baseadas em not&iacute;cias veiculadas na&nbsp;m&iacute;dia . Para o antrop&oacute;logo Luiz Mott, respons&aacute;vel pela coleta dos dados, o n&uacute;mero real de mortes deve ser maior. Mott criticou a omiss&atilde;o do Governo Federal por n&atilde;o criar um banco de dados espec&iacute;fico para registrar crimes de &oacute;dio contra LGBT. &quot;Esse banco de dados estava previsto desde o Plano Nacional de Direitos Humanos 2, de 2002. Nem Lula nem Dilma cumpriram essa obriga&ccedil;&atilde;o&quot;, disse.</p> <p>O Estado da Bahia lidera o ranking de crimes, com 28 registros. Pernambuco e S&atilde;o Paulo v&ecirc;m em seguida, com 25 e 24 assassinatos, respectivamente. Gays s&atilde;o as maiores v&iacute;timas dos assassinatos: 60%, seguido de travestis: 37% e l&eacute;sbicas:&nbsp;3%.</p> </div> <div align="justify"> <p><strong>DADOS DO PIAU&Iacute;</strong></p> <p>No Piau&iacute;, foram 06 assassinatos: 04 gays e duas travestis. Chama a aten&ccedil;&atilde;o o fato de 05 dos homic&iacute;dios registrados terem ocorrido em munic&iacute;pios do interior e somente 1 em Teresina. Nesse aspecto, os dados do Estado destoam da realidade do restante do Pa&iacute;s, onde a maioria das v&iacute;timas tem suas vidas ceifadas nas Capitais.</p> </div>
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