Nacionais
ECONOMIA
Faturamento da indústria de máquinas e equipamentos aumenta 9,9% em fevereiro
Com relação ao emprego, o setor registrou aumento de 0,3% no número de ocupados em fevereiro na comparação com janeiro, o que indica estabilidade.
Agência Brasil - 11/04/2012

<div align="justify"> <p>O faturamento da ind&uacute;stria de m&aacute;quinas e equipamentos brasileira foi R$6,4 bilh&otilde;es em fevereiro, 9,9% a mais do que o registrado em janeiro, de acordo com dados divulgados hoje (11), pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria de M&aacute;quinas e Equipamentos (Abimaq). Na compara&ccedil;&atilde;o com fevereiro de 2011, houve crescimento de 6,9%.</p> <p>Segundo o levantamento, em janeiro o setor teve uma retra&ccedil;&atilde;o de 19,6% ante dezembro. No primeiro bimestre do ano, o faturamento ficou em R$ 12,1 bilh&otilde;es, 7,4% a mais do que no mesmo per&iacute;odo do ano passado.</p> </div> <div align="justify"> <p>Entre os setores, m&aacute;quinas agr&iacute;colas registrou crescimento de 32,8%. Bens sob encomenda cresceu 18,9% e outras m&aacute;quinas, 5,4%. No sentido contr&aacute;rio aparecem m&aacute;quinas t&ecirc;xteis (-54,5%), m&aacute;quinas para pl&aacute;stico (-47,9%) e m&aacute;quinas para madeira (-20,1%).</p> <p>Os dados indicam ainda que a balan&ccedil;a comercial teve d&eacute;ficit de US$ 3,1 bilh&otilde;es no primeiro bimestre de 2012, 24,7% maior do que nos dois primeiros meses do ano passado. Segundo a Abimaq, as exporta&ccedil;&otilde;es tiveram aumento de 9%, resultando em US$ 1,8 bilh&otilde;es. No m&ecirc;s de fevereiro as exporta&ccedil;&otilde;es somaram US$ 893 milh&otilde;es, -3,1% sobre janeiro e -0,1% sobre fevereiro de 2011.</p> </div> <div align="justify">As importa&ccedil;&otilde;es totalizaram US$ 4,9 bilh&otilde;es, valor 18,3% superior ao primeiro bimestre de 2012. Em fevereiro as importa&ccedil;&otilde;es chegaram a US$2,4 milh&otilde;es, com uma queda de -0,8% ante janeiro e 18,8% maior do que em fevereiro do ano passado.</div> <div align="justify"> <p>Com rela&ccedil;&atilde;o ao emprego, o setor registrou aumento de 0,3% no n&uacute;mero de ocupados em fevereiro na compara&ccedil;&atilde;o com janeiro, o que indica estabilidade.</p> <p>O vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, explicou que o aumento registrado em fevereiro &eacute; normal para o per&iacute;odo. &quot;Janeiro sempre &eacute; o m&ecirc;s mais baixo do ano em decorr&ecirc;ncia das f&eacute;rias quando a produ&ccedil;&atilde;o diminui&quot;, explicou.</p> </div> <div align="justify"> <p>Pastoriza comentou a medida do governo anunciada na semana passada que prev&ecirc; a desonera&ccedil;&atilde;o da folha de pagamento do setor. Segundo ele, a medida &eacute; positiva, mas s&oacute; resolve 1% do problema. &quot;A desonera&ccedil;&atilde;o, em termos de custo, &eacute; neutra, mas melhora um pouco a competitividade com rela&ccedil;&atilde;o ao produto importado. O custo do importado vai ser 1% maior que o nacional, mas a economia ser&aacute; de uma m&eacute;dia de 1% para a ind&uacute;stria brasileira&quot;, disse.</p> <p>Pastoriza ressaltou que &eacute; preciso ainda que o governo mude sua atitude com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s medidas de defesa comercial. Para o vice-presidente da Abimaq, o governo tem sido lento e ineficaz ao analisar as reivindica&ccedil;&otilde;es do setor.</p> </div> <div align="justify">&quot;Parece que agora o governo est&aacute; disposto a mudar de postura. N&oacute;s n&atilde;o aceitamos esse argumento de que isso &eacute; protecionismo, porque todos os pa&iacute;ses do mundo aplicam defesa comercial&quot;, criticou. A entidade manteve sua previs&atilde;o de crescimento de 5% no faturamento do ano.</div>
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