Nacionais
SALÁRIO
Salário mínimo pode ser R$ 667,75 em 2013
Proposta consta na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Governo estima crescimento de 5,5% do PIB no próximo ano.
G1 - 13/04/2012

<div align="justify"> <p>A proposta do governo para a Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias (LDO) de 2013, que est&aacute; sendo enviada nesta sexta-feira (13) pelo Minist&eacute;rio do Planejamento ao Congresso Nacional, contempla um reajuste do sal&aacute;rio m&iacute;nimo dos atuais R$ 622 para R$ 667,75 a partir de janeiro do pr&oacute;ximo ano, com pagamento em fevereiro.</p> <p>O sal&aacute;rio m&iacute;nimo serve de refer&ecirc;ncia para o sal&aacute;rio de 47 milh&otilde;es de trabalhadores no pa&iacute;s. O percentual de corre&ccedil;&atilde;o do sal&aacute;rio m&iacute;nimo, pela proposta do governo, ser&aacute; de 7,35% no pr&oacute;ximo ano.</p> </div> <div align="justify"> <p>Esse valor proposto para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo em 2013, entretanto, ainda pode ser alterado no futuro, com base nos par&acirc;metros estabelecidos para sua corre&ccedil;&atilde;o (crescimento do PIB do ano de 2011 e da infla&ccedil;&atilde;o, medida pelo INPC, deste ano).</p> <p>No ano passado, o PIB cresceu 2,7% e, para a infla&ccedil;&atilde;o medida pelo INPC, a previs&atilde;o inicial do governo &eacute; de 4,5% para este ano.</p> </div> <div align="justify">Para 2014 e 2015, respectivamente, a estimativa do governo para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo &eacute; de R$ 729,20 e de R$ 803,93, respectivamente.</div> <div align="justify"> <p><strong>PIB e infla&ccedil;&atilde;o</strong></p> <p>A proposta do governo para a Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias de 2013 tamb&eacute;m traz uma estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 5,5%, acima, portanto, da estimativa para este ano, que &eacute; de 4,5% de expans&atilde;o.</p> </div> <div align="justify"> <p>Para 2014, a previs&atilde;o do governo para o crescimento do PIB &eacute; de 6% e, para 2015, de 5,5%.</p> <p>Para a infla&ccedil;&atilde;o, a estimativa da equipe econ&ocirc;mica, que consta na proposta da Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias, &eacute; de 4,7% para este ano e de 4,5% por ano no per&iacute;odo de 2013 a 2015. A proje&ccedil;&atilde;o tem por base o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA). Deste modo, o governo prev&ecirc; um IPCA no centro da meta de infla&ccedil;&atilde;o (4,5%) no ano que vem. O IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.</p> </div> <div align="justify"> <p><strong>Super&aacute;vit</strong></p> <p>A proposta do governo para a LDO de 2013 tamb&eacute;m prev&ecirc; manuten&ccedil;&atilde;o da meta de super&aacute;vit prim&aacute;rio, ou seja, a economia feita para pagar juros da d&iacute;vida p&uacute;blica e tentar manter sua trajet&oacute;ria de queda, em 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB).</p> </div> <div align="justify"> <p>Isso equivale a um esfor&ccedil;o fiscal de R$ 155,9 bilh&otilde;es no pr&oacute;ximo ano, sendo R$ 108,1 bilh&otilde;es para o governo federal (2,15% do PIB) e R$ 47,8 bilh&otilde;es (0,95% do PIB) para os estados e munic&iacute;pios.</p> <p>O cen&aacute;rio previsto pela equipe econ&ocirc;mica para a d&iacute;vida l&iacute;quida do setor p&uacute;blico, na propor&ccedil;&atilde;o com o PIB, &eacute; de 35,2% para o fim de 2012, de 32,4% para 2013, de 29,8% para 2014 e de 27,4% para 2015.</p> </div> <div align="justify"> <p><strong>Juros</strong></p> <p>Para a taxa b&aacute;sica de juros da economia brasileira, que &eacute; definida pelo Banco Central a cada 45 dias, a previs&atilde;o da Secretaria de Pol&iacute;tica Econ&ocirc;mica do Minist&eacute;rio da Fazenda, divulgada pelo governo na proposta da LDO, &eacute; de 9,75% ao ano no fechamento de 2012, caindo para 9% ao ano no fim de 2013, para 8,5% ao ano no fechamento de 2014 e de 8% ao ano no fim de 2015.</p> </div> <div align="justify"> <p>Segundo a proposta da LDO, o ambiente macroecon&ocirc;mico previsto pelo governo considera uma progressiva queda das taxas de juros reais (ap&oacute;s o abatimento da infla&ccedil;&atilde;o prevista para os pr&oacute;ximos 12 meses), em fun&ccedil;&atilde;o dos &quot;avan&ccedil;os estruturais&quot; da economia brasileira, e a manuten&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica fiscal com gera&ccedil;&atilde;o de super&aacute;vits prim&aacute;rios.</p> <p>Para a taxa de c&acirc;mbio m&eacute;dia, a previs&atilde;o do governo, para 2012, &eacute; de R$ 1,76 por d&oacute;lar, subindo para R$ 1,84 em 2013, para R$ 1,87 em 2014 e para R$ 1,88 na m&eacute;dia de 2015.</p> </div>
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