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ECONOMIA
Novos empregos tem pior índice desde 2009
Criação de emprego formal recua 24,1% no 1º trimestre, para 442,6 mil.
G1 - 16/04/2012

<div align="justify"> <p>Informa&ccedil;&otilde;es do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta segunda-feira (16) pelo Minist&eacute;rio do Trabalho mostram que foram criados 442.608 empregos com carteira assinada nos tr&ecirc;s primeiros meses de 2012. Isso representa uma queda de 24,1% frente ao mesmo per&iacute;odo do ano passado (+583.886 vagas formais).</p> <p>Tamb&eacute;m se trata do pior desempenho para os tr&ecirc;s primeiros meses de um ano desde 2009, quando foram fechados 57.751 empregos com carteira assinada.</p> </div> <div align="justify"> <p>Naquele momento, o pa&iacute;s sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira, inaugurada em setembro de 2008 com a concordata do banco norte-americano Lehman Brothers. A s&eacute;rie hist&oacute;rica do Caged tem in&iacute;cio em 1992. O recorde hist&oacute;rico para o emprego formal em um primeiro trimestre foi registrado em 2010 &ndash; quando foram abertas 657.259 vagas.</p> <p>O recuo na cria&ccedil;&atilde;o de empregos formais no primeiro trimestre deste ano acontece, novamente, em um momento de desacelera&ccedil;&atilde;o da economia mundial e, tamb&eacute;m, dom&eacute;stica. Dados do Banco Central indicam que o n&iacute;vel de atividade recuou, em fevereiro, pelo segundo m&ecirc;s consecutivo. Tamb&eacute;m foi a maior queda desde outubro do ano passado. Para tentar acelerar a economia, o governo j&aacute; anunciou um pacote para estimular a competitividade das empresas.</p> </div> <div align="justify"> <p><strong>M&ecirc;s de mar&ccedil;o</strong></p> <p>Somente em mar&ccedil;o, os n&uacute;meros do Minist&eacute;rio do Trabalho mostram que foram criados 111.746 postos formais de trabalho, o que representa uma alta de 20,57% frente ao mesmo per&iacute;odo de 2011 (+92.675 vagas formais).</p> </div> <div align="justify">&quot;Tal resultado mant&eacute;m a tend&ecirc;ncia de expans&atilde;o do emprego, assinalando, pela primeira vez, a partir de julho de 2011, uma eleva&ccedil;&atilde;o superior ao mesmo per&iacute;odo do ano anterior. O resultado de mar&ccedil;o derivou da declara&ccedil;&atilde;o de 1.881.127 admiss&otilde;es e 1.769.381 desligamentos, ambos os maiores para o per&iacute;odo&quot;, informou o Minist&eacute;rio do Trabalho.</div> <div align="justify"> <p><strong>Setores da economia</strong></p> <p>Apesar da melhora frente a mar&ccedil;o do ano passado, os dados mostram que houve demiss&otilde;es em dois setores: a ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o, que fechou 5.048 postos de trabalho no m&ecirc;s passado, e a agricultura, que demitiu 17.084 trabalhadores formais. O setor de servi&ccedil;os, por&eacute;m, contratou 83.182 postos (o terceiro maior saldo para um m&ecirc;s), a constru&ccedil;&atilde;o civil criou 35.935 vagas em mar&ccedil;o e a ind&uacute;stria extrativa mineral abriu 1.604 postos formais.</p> </div> <div align="justify">&quot;A queda do emprego na Ind&uacute;stria de Transforma&ccedil;&atilde;o (-5.048 postos ou -0,06%) pode ser atribu&iacute;da, em grande parte, ao desempenho negativo da Ind&uacute;stria de Produtos Aliment&iacute;cios (-25.211 postos ou -1,34%), devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o, nesse ramo, de 33.704 postos de trabalho no Nordeste, particularmente relacionados &agrave;s atividades de Fabrica&ccedil;&atilde;o de A&ccedil;&uacute;car&quot;, informou o Minist&eacute;rio do Trabalho.</div> <div align="justify"> <p><strong>Regi&otilde;es do pa&iacute;s</strong></p> <p>Segundo os dados oficiais, quase todas as grandes regi&otilde;es tiveram expans&atilde;o no n&iacute;vel de emprego. A exce&ccedil;&atilde;o ficou por conta da regi&atilde;o Nordeste que, por &quot;motivos sazonais ligados &agrave;s atividades sucroalcooleiras&quot;, de acordo com o Minist&eacute;rio do Trabalho, apresentou uma queda de 32.830 postos.</p> </div> <div align="justify">Por outro lado, acrescentou o governo, a regi&atilde;o Sudeste abriu 86.083 postos, a regi&atilde;o Sul registrou a contrata&ccedil;&atilde;o de 41.477 postos, a regi&atilde;o Centro-Oeste abriu 16.764 postos formais de emprego, enquanto que a regi&atilde;o Norte teve a abertura de 252 postos de trabalho com carteira assinada.</div>
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