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Mortalidade infantil cai 47% em dez anos no Nordeste
O declínio mais acentuado foi observado no Nordeste (58,6%) e o menor, no Sul (33,5%), região que já apresentava níveis relativamente baixos de mortalidade infantil.
Uol - 27/04/2012

<div align="justify"> <p>Comunicar erro Imprimir A taxa de mortalidade total no pa&iacute;s, que em 2000 era de 29,7&permil;, teve uma redu&ccedil;&atilde;o de 47,6% na &uacute;ltima d&eacute;cada. Segundo novos n&uacute;meros do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica), a taxa de mortalidade infantil em 2010 foi de 15,6&permil;,&nbsp;isto &eacute;, 15,6 &oacute;bitos de crian&ccedil;as menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos</p> <p>O decl&iacute;nio mais acentuado foi observado no Nordeste (58,6%) e o menor, no Sul (33,5%), regi&atilde;o que j&aacute; apresentava n&iacute;veis relativamente baixos de mortalidade infantil.</p> </div> <div align="justify"> <p>O alto &iacute;ndice da redu&ccedil;&atilde;o chama aten&ccedil;&atilde;o e, de acordo com o IBGE, &eacute; explicado, em parte, pelo aumento do sal&aacute;rio m&iacute;nimo e a amplia&ccedil;&atilde;o dos programas de transfer&ecirc;ncia de renda, que ajudaram a ampliar a renda especialmente da parcela mais pobre da popula&ccedil;&atilde;o. Isso acarretou em queda das desigualdades sociais e regionais, atuando em favor da diminui&ccedil;&atilde;o da mortalidade infantil no pa&iacute;s.</p> <p>Apesar dos altos decl&iacute;nios, o Brasil ainda precisa reduzir ainda mais a taxa para se aproximar dos n&iacute;veis de mortalidade infantil das regi&otilde;es mais desenvolvidas do mundo, que fica em torno de 5 &oacute;bitos de crian&ccedil;as menores de 1 ano de idade para cada 1.000 nascidos vivos.</p> </div> <div align="justify"> <p><strong>Taxa de fecundidade cai e chega a 1,9 filho por mulher</strong></p> <p>As mulheres brasileiras est&atilde;o tendo menos filhos. A taxa de fecundidade total no pa&iacute;s, que era de 2,38 filhos por mulher em 2000, chegou a 1,9 filho por mulher em 2010, apresentando uma queda de 20,1% na &uacute;ltima d&eacute;cada, contribuindo para a redu&ccedil;&atilde;o do ritmo de crescimento da popula&ccedil;&atilde;o brasileira.</p> </div> <div align="justify"> <p>Em 2010, as regi&otilde;es Nordeste e Norte apresentaram as maiores quedas: 23,4% e 21,8%, respectivamente, embora possu&iacute;ssem os mais altos n&iacute;veis de fecundidade.</p> <p>O Acre se destaca como o Estado com a maior taxa de fecundidade do pa&iacute;s, com 2,82 filhos por mulher. Na outra ponta, S&atilde;o Paulo aparece como o Estado brasileiro onde se tem menos filhos, com uma m&eacute;dia de 1,67 filho por mulher.</p> </div> <div align="justify"> <p>O Censo ainda revela mudan&ccedil;a em uma tend&ecirc;ncia observada no Brasil at&eacute; o ano 2000, que era o rejuvenescimento do padr&atilde;o da fecundidade, indicado pelo aumento do n&uacute;mero de mulheres engravidando entre 15 e 24 anos de idade.</p> <p>Na &uacute;ltima d&eacute;cada, os grupos de mulheres mais jovens, de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos, que concentravam 18,8% e 29,3%, respectivamente, da fecundidade total, passaram a concentrar 17,7% e 27,0%, respectivamente, em 2010.</p> </div> <div align="justify">O grupo de mulheres de 20 a 24 anos de idade ainda tem a maior taxa da fecundidade brasileira, mas o padr&atilde;o, em 2010, j&aacute; se mostra mais dilatado do que em 2000.</div> <div align="justify"> <p><strong>Censo 2010</strong></p> <p>Participaram do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores, que visitaram os mais de 5.565 munic&iacute;pios brasileiros entre 1&ordm; de agosto a 31 de outubro de 2010. Os primeiros dados da pesquisa, que identificou uma popula&ccedil;&atilde;o de 190 milh&otilde;es de brasileiros, foram revelados em abril de 2011. Ao longo de 2012, ser&atilde;o produzidos novos resultados, apresentados em volumes tem&aacute;ticos.</p> </div>
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