Pesquisa recente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) revela sintomas de transtornos mentais
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<![endif]--><span>Pesquisa recente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) revela sintomas de transtornos mentais em 12,6% dos brasileiros entre 6 e 17 anos, ou cerca de 5 milhões de crianças e adolescentes. A freqüência de busca de assistência por essa população também foi pesquisada. Conheça neste Especial Cidadania quais são essas doenças e seus sintomas.</span></div>
<p align="justify"><strong><span>Ansiedade, fobia, retardo e depressão são doenças comuns</span></strong></p>
<div align="justify"><span>Em 12,6% das 2002 entrevistas feitas pela ABP em parceria com o Ibope em 142 municípios de todas as regiões do Brasil, mães relataram ter um filho com algum sintoma sugestivo de transtorno mental a ponto de necessitar tratamento especializado. Segundo os relatos, os comportamentos atrapalham os menores de idade em casa, na escola, com os amigos ou com a família.</span></div>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify"><span>Veja os sintomas, os transtornos relacionados a eles e o percentual detectado em relação ao total de entrevistados:</span></p>
<div align="justify"> <span>— comportamento ativo ou distraído em excesso, dificuldade de concentração, dificuldade de aprendizado: transtorno do déficit de atenção e hiperatividade – 8,7%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— desânimo, tristeza e choro excessivo ou falta de energia: transtorno depressivo – 4,2%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— dificuldade de dormir sozinho ou estar longe ou sem notícias por algumas horas da pessoa com quem tem apego, chegando ao desespero e ao medo de que algo ruim possa acontecer com essa pessoa: transtorno de ansiedade de separação – 5,9%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— problemas de aprendizado, dificuldade para entender o que lê e para escrever, não conseguir fazer contas: transtorno da aprendizagem – 7,8%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— medo de algum animal, inseto, trovão, altura, água, sangue, injeção, machucado, escuro, dentista, médico, túnel, teleférico, entre outros: fobias específicas – 6,4%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— tentativa de evitar situações em que haja muitas pessoas, pessoas novas ou em que deva fazer algo na frente dos outros: transtorno de ansiedade social – 4,2%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— preocupação excessiva com deveres da escola, provas, saúde, futuro ou algo que possa vir a acontecer na família: transtorno de ansiedade generalizada – 3,9%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— problemas de comportamento, como perturbar as pessoas com freqüência, ser irritável, não fazer o que os outros pedem ou ter explosões de raiva: transtorno desafiador opositivo – 6,7%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— sinais de atraso quando comparado a outras crianças ou dificuldade para comprender, não acompanhar brincadeiras, não conversar como outras crianças da mesma idade: retardo mental – 6,4%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— uso de álcool, maconha, ecstasy, cocaína, crack, lança-perfume, cola ou LSD que leve a acidente de carro, envolvimento em brigas, queda no rendimento escolar, faltas ou problemas na escola, brigas em casa, problemas de saúde, com a polícia, amigos ou outros: transtorno por uso de substâncias – 2,8%;</span></div>
<div align="justify"> <span>— problemas de comportamento, como mentir para conseguir o que quer, gozar da cara dos outros, começar brigas, ficar fora de casa até tarde ou roubar coisas de casa, de lojas ou dos outros: transtorno de conduta – 3,4%.</span></div>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify"><strong><span>Entre crianças e adolescentes com sintomas de transtornos, a maior parte apresenta sintomas para mais de um transtorno.</span></strong></p>
<div align="justify"><span>- 28,9% não conseguiram ou não tiveram atendimento público;</span></div>
<p align="justify"><span>- 46,7% obtiveram tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS);</span></p>
<div align="justify"><span>- 24,2% apelaram a convênio particular.</span></div>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify"><strong><span>País tem 264 centros especializados</span></strong></p>
<div align="justify"><span>Segundo a coordenadora da pesquisa da ABP, Tatiana Moya, existem 264 unidades de atendimento público (Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil, os Capsi) especializadas no atendimento em saúde mental para crianças e adolescentes no país. O serviço é oferecido em municípios com mais de 200 mil habitantes.</span></div>
<div align="justify">
<p><span>Os Capsi foram criados pela Lei 10.216/01, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, que determinou a substituição de manicômios por serviços de saúde mental, como os Centros de Atenção Psicossocial, ações de saúde mental na atenção básica, residências terapêuticas, pensões protegidas, cooperativas de trabalho, oficinas de geração de renda, entre outros.</span></p>
</div>
<div align="justify"><span>Para o presidente da ABP, João Alberto Carvalho "não foi sem propósito que o tema da pesquisa foi escolhido: a criança não toca só nosso coração, mas nosso compromisso ético". Professor-adjunto de Neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco, ele enfatiza que "pesquisar a saúde mental da criança é pensar prevenção, educação, informação e combate ao estigma".</span></div>
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