Saúde
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Médicos devem paralisar atividades na próxima terça-feira
O objetivo da categoria é, por meio da paralisação, pressionar o Parlamento e abrir caminho para a primeira greve geral de médicos servidores federais no país.
Agência Brasil - 11/06/2012

<div align="justify"> <p>M&eacute;dicos servidores p&uacute;blicos federais pretendem paralisar as atividades na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (12) em protesto contra a Medida Provis&oacute;ria (MP) n&ordm; 568, de 2012, que trata da remunera&ccedil;&atilde;o e da jornada de trabalho de profissionais de sa&uacute;de.</p> <p>De acordo com a Federa&ccedil;&atilde;o Nacional dos M&eacute;dicos (Fenam), o texto prev&ecirc; que profissionais que atualmente mant&ecirc;m jornada de 20 horas semanais no servi&ccedil;o p&uacute;blico, ao ingressar na carreira, tenham que cumprir 40 horas semanais e receber o mesmo valor &ndash; uma redu&ccedil;&atilde;o de 50% na remunera&ccedil;&atilde;o.</p> </div> <div align="justify"> <p>&ldquo;A medida &eacute; considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como um enorme retrocesso em um pa&iacute;s j&aacute; t&atilde;o castigado pela car&ecirc;ncia do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de [SUS] e pela desvaloriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais de medicina&rdquo;, informou a Fenam.</p> <p>Tamb&eacute;m na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira, a Comiss&atilde;o Mista do Congresso Nacional deve votar a admissibilidade da MP 568. O objetivo da categoria &eacute;, por meio da paralisa&ccedil;&atilde;o, pressionar o Parlamento e abrir caminho para a primeira greve geral de m&eacute;dicos servidores federais no pa&iacute;s.</p> </div> <div align="justify">&ldquo;As entidades m&eacute;dicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avan&ccedil;os importantes, que devem ser mantidos e at&eacute; ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos 42 e 47, prejudica os atuais e futuros servidores m&eacute;dicos, dobrando jornadas sem acr&eacute;scimo de vencimentos, reduzindo a remunera&ccedil;&atilde;o em at&eacute; metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive, aposentados (e pensionistas), que tanto j&aacute; se dedicaram ao servi&ccedil;o p&uacute;blico, enfrentando baixos sal&aacute;rios e condi&ccedil;&otilde;es de trabalho adversas&rdquo;, concluiu a Fenam.</div>
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