Geral
NA TELINHA
Globo Mostra a extração de opala no interior do Piaui
Nenhuma pedra é igual à outra. Para cortar a opala é preciso achar o ponto certo e aceitar o formato que a pedra oferece.
G1 - 01/12/2008

<p> <meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8" /> <meta name="ProgId" content="Word.Document" /> <meta name="Generator" content="Microsoft Word 12" /> <meta name="Originator" content="Microsoft Word 12" /></p> <div align="justify"> <link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" /> <link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" /> <link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" /><!--[if gte mso 9]><xml> Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><![endif]--><style type="text/css"> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;} @font-face { panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;} @font-face { panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; font-size:11.0pt;"Calibri","sans-serif"; mso-bidi-"Times New Roman";} .MsoChpDefault { font-size:10.0pt;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-style-parent:""; font-size:11.0pt;"Calibri","sans-serif"; mso-fareast-"Times New Roman"; mso-bidi-"Times New Roman";} </style> <![endif]--><span>Um grama de opala custa at&eacute; R$ 180. Algumas pedras emitem at&eacute; sete cores. Elas refletem os tons do arco-&iacute;ris. Em 2007, os garimpeiros extra&iacute;ram pedras para 250 quilos de j&oacute;isas. A venda de opalas gera mais de R$ 1 milh&atilde;o por ano. As pedras pequenas ou quebradas s&atilde;o usadas em bijuterias.</span></div> <p align="justify"><span>O material extra&iacute;do das minas &eacute; comprado pela cooperativa, que vende as pedras para as joalherias da cidade. As picaretas cortam a terra e, no meio das rochas, surge a opala. Uma delas &eacute; a mais valiosa, encontrada somente no Piau&iacute; e na Austr&aacute;lia.</span></p> <div align="justify"><span>Para organizar a atividade, a cooperativa de garimpeiros de Pedro II procurou o Sebrae. Os trabalhadores fizeram cursos de capacita&ccedil;&atilde;o e associativismo.</span><span>&ldquo;Deu a esse segmento produtivo um ganho para aqueles que trabalham na atividade, gerando uma renda melhor, como tamb&eacute;m uma satisfa&ccedil;&atilde;o enorme&rdquo;, diz Rose de Viterbo, consultora do Sebrae.</span></div> <p align="justify"><span>A coopetariva tem 170 homens em 25 minas. A principal &eacute; a mina do Boi Gordo, a mais antiga da regi&atilde;o. Os garimpeiros dividem o trabalho e os lucros. Raimundo, de 57 anos, traz no corpo cada marca deixada pelo sol. Eles trabalham em grupos de tr&ecirc;s pessoas. Raimundo &eacute; s&oacute;cio de Ant&ocirc;nio Carneiro da Silva, que h&aacute; seis anos trocou a lavoura pela opala.</span></p> <p align="justify"><span>Na peneira, a areia fina cai e o cascalho fica preso na tela. Um bast&atilde;o de madeira ajuda a esfarelar os blocos de terra e as pedras. O terceiro s&oacute;cio &eacute; Francisco Santos da Silva. Ele lava as pedras e, com a ajuda do sol, aquelas que brilham. Um trabalho demorado e minucioso.</span></p> <p align="justify"><span>Durante d&eacute;cadas, as minas foram exploradas sem controle. A terra era perfurada de qualquer jeito. Os garimpeiros faziam buracos parecidos com a toca de um tatu. Os acidentes eram comuns e, muitas vezes, o sonho de riqueza acabava em morte. A cooperativa deu um fim &agrave; desordem ao criar regras que s&atilde;o respeitadas e seguidas por todos. Os garimpeiros usam capacetes, h&aacute; placas de seguran&ccedil;a no terreno e eles trabalham em &aacute;reas determinadas pela cooperativa.</span></p> <p align="justify"><span>&ldquo;Ele trabalha de forma regular para n&atilde;o ter nada de errado: nem atrito, nem acidente. Todo mundo trabalha na ordem&rdquo;, garante Ant&ocirc;nio Sep&uacute;lveda Sobrinho, secret&aacute;rio da cooperativa.</span></p> <p align="justify"><span>Os trabalhadores ficam com 90% do valor. Francisco da Silva e os s&oacute;cios lucraram R$ 650. &ldquo;Isso vai dar para sustentar a fam&iacute;lia por uma semana e vamos correr atr&aacute;s para aumentar o ainda mais o saldo de caixa&rdquo;, comenta Francisco da Silva.</span></p> <p align="justify"><span>Os outros 10% ficam com a cooperativa, que usa o dinheiro para fazer melhorias nas minas. &ldquo;Uma das maiores vantagens que o garimpeiro recebeu sendo cooperado foi a valoriza&ccedil;&atilde;o do seu trabalho e do material que ele produz&rdquo;, opina Jos&eacute; C&iacute;cero da Silva Oliveira, presidente da cooperativa.</span></p> <p align="justify"><span>O garimpeiro tamb&eacute;m pode vender as pedras diretamente para as 27 joalherias da cidade. Ant&ocirc;nio Maria de Oliveira era funcion&aacute;rio de uma dessas empresas. Ele investiu s&oacute; R$ 1,5 mil e montou o pr&oacute;prio neg&oacute;cio. A empresa cresceu, tem oito funcion&aacute;rios e exporta 30% da produ&ccedil;&atilde;o para a Europa. Nenhuma pedra &eacute; igual &agrave; outra. Para cortar a opala, o empres&aacute;rio precisa achar o ponto certo e aceitar o formato que a pedra oferece. A oficina produz 900 j&oacute;ias por m&ecirc;s. Tamb&eacute;m &eacute; grande a produ&ccedil;&atilde;o de mosaicos com cacos de opala. Esse artesanato j&aacute; &eacute; respons&aacute;vel por 60% do faturamento.</span></p> <div align="justify">&nbsp;<span>&ldquo;Para onde vamos, levamos e mostramos um pouco da nossa cidade atrav&eacute;s das j&oacute;ias&rdquo;, fala a cliente Jutta Pereira.</span></div> <div align="justify"> <p><span>Para obter mais informa&ccedil;&otilde;es sobre o apoio do Sebrae &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de alimentos seguros procure um posto de atendimento mais perto de voc&ecirc; ou visite o http://www.sebrae.com.br.</span></p> <p><a href="http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM918620-7823-A+EXTRACAO+DE+OPALA+NO+INTERIOR+DO+PIAUI,00.html" class="linkvermelho">CLIQUE AQUI E VEJA O VIDEO</a></p> </div> <p>&nbsp;</p>
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