Nenhuma pedra é igual à outra. Para cortar a opala é preciso achar o ponto certo e aceitar o formato que a pedra oferece.
<p>
<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8" />
<meta name="ProgId" content="Word.Document" />
<meta name="Generator" content="Microsoft Word 12" />
<meta name="Originator" content="Microsoft Word 12" /></p>
<div align="justify">
<link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" />
<link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" />
<link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" /><!--[if gte mso 9]><xml>
Normal
0
21
false
false
false
PT-BR
X-NONE
X-NONE
MicrosoftInternetExplorer4
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><![endif]--><style type="text/css">
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;}
@font-face
{
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;}
@font-face
{
panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
line-height:115%;
font-size:11.0pt;"Calibri","sans-serif";
mso-bidi-"Times New Roman";}
.MsoChpDefault
{
font-size:10.0pt;}
@page Section1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-style-parent:"";
font-size:11.0pt;"Calibri","sans-serif";
mso-fareast-"Times New Roman";
mso-bidi-"Times New Roman";}
</style>
<![endif]--><span>Um grama de opala custa até R$ 180. Algumas pedras emitem até sete cores. Elas refletem os tons do arco-íris. Em 2007, os garimpeiros extraíram pedras para 250 quilos de jóisas. A venda de opalas gera mais de R$ 1 milhão por ano. As pedras pequenas ou quebradas são usadas em bijuterias.</span></div>
<p align="justify"><span>O material extraído das minas é comprado pela cooperativa, que vende as pedras para as joalherias da cidade. As picaretas cortam a terra e, no meio das rochas, surge a opala. Uma delas é a mais valiosa, encontrada somente no Piauí e na Austrália.</span></p>
<div align="justify"><span>Para organizar a atividade, a cooperativa de garimpeiros de Pedro II procurou o Sebrae. Os trabalhadores fizeram cursos de capacitação e associativismo.</span><span>“Deu a esse segmento produtivo um ganho para aqueles que trabalham na atividade, gerando uma renda melhor, como também uma satisfação enorme”, diz Rose de Viterbo, consultora do Sebrae.</span></div>
<p align="justify"><span>A coopetariva tem 170 homens em 25 minas. A principal é a mina do Boi Gordo, a mais antiga da região. Os garimpeiros dividem o trabalho e os lucros. Raimundo, de 57 anos, traz no corpo cada marca deixada pelo sol. Eles trabalham em grupos de três pessoas. Raimundo é sócio de Antônio Carneiro da Silva, que há seis anos trocou a lavoura pela opala.</span></p>
<p align="justify"><span>Na peneira, a areia fina cai e o cascalho fica preso na tela. Um bastão de madeira ajuda a esfarelar os blocos de terra e as pedras. O terceiro sócio é Francisco Santos da Silva. Ele lava as pedras e, com a ajuda do sol, aquelas que brilham. Um trabalho demorado e minucioso.</span></p>
<p align="justify"><span>Durante décadas, as minas foram exploradas sem controle. A terra era perfurada de qualquer jeito. Os garimpeiros faziam buracos parecidos com a toca de um tatu. Os acidentes eram comuns e, muitas vezes, o sonho de riqueza acabava em morte. A cooperativa deu um fim à desordem ao criar regras que são respeitadas e seguidas por todos. Os garimpeiros usam capacetes, há placas de segurança no terreno e eles trabalham em áreas determinadas pela cooperativa.</span></p>
<p align="justify"><span>“Ele trabalha de forma regular para não ter nada de errado: nem atrito, nem acidente. Todo mundo trabalha na ordem”, garante Antônio Sepúlveda Sobrinho, secretário da cooperativa.</span></p>
<p align="justify"><span>Os trabalhadores ficam com 90% do valor. Francisco da Silva e os sócios lucraram R$ 650. “Isso vai dar para sustentar a família por uma semana e vamos correr atrás para aumentar o ainda mais o saldo de caixa”, comenta Francisco da Silva.</span></p>
<p align="justify"><span>Os outros 10% ficam com a cooperativa, que usa o dinheiro para fazer melhorias nas minas. “Uma das maiores vantagens que o garimpeiro recebeu sendo cooperado foi a valorização do seu trabalho e do material que ele produz”, opina José Cícero da Silva Oliveira, presidente da cooperativa.</span></p>
<p align="justify"><span>O garimpeiro também pode vender as pedras diretamente para as 27 joalherias da cidade. Antônio Maria de Oliveira era funcionário de uma dessas empresas. Ele investiu só R$ 1,5 mil e montou o próprio negócio. A empresa cresceu, tem oito funcionários e exporta 30% da produção para a Europa. Nenhuma pedra é igual à outra. Para cortar a opala, o empresário precisa achar o ponto certo e aceitar o formato que a pedra oferece. A oficina produz 900 jóias por mês. Também é grande a produção de mosaicos com cacos de opala. Esse artesanato já é responsável por 60% do faturamento.</span></p>
<div align="justify"> <span>“Para onde vamos, levamos e mostramos um pouco da nossa cidade através das jóias”, fala a cliente Jutta Pereira.</span></div>
<div align="justify">
<p><span>Para obter mais informações sobre o apoio do Sebrae à produção de alimentos seguros procure um posto de atendimento mais perto de você ou visite o http://www.sebrae.com.br.</span></p>
<p><a href="http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM918620-7823-A+EXTRACAO+DE+OPALA+NO+INTERIOR+DO+PIAUI,00.html" class="linkvermelho">CLIQUE AQUI E VEJA O VIDEO</a></p>
</div>
<p> </p>