O prefeito municipal de Picos, Kléber Eulálio (PMDB), encaminhará na próxima quinta-feira (28) ao legislativo picoense projeto solicitando uma adequação administrativa a ser implantada no município. De acordo com o gestor as mudanças serão necessárias para agilizarem as ações que precisam ser executadas.

“Essa reforma não tem nada demais, não estou reinventando a roda. Quero apenas reduzir o número de secretarias e, consequentemente, de cargos adequando à nossa realidade. Tenho uma visão de administração pública que quanto maior a máquina mais gastos e menos eficiência temos, por isso, pretendo reduzir a máquina para ser mais eficiente. Enfim, a prefeitura de Picos é de grande porte e muitas coisas precisam ser feitas”, destacou o prefeito Kléber Eulálio.

Segundo o gestor, no município há algumas secretarias com atribuições semelhantes, então a proposta é dar uma lógica à estrutura administrativa, especificando o que existe, cada ação que tem que ser realizada pela prefeitura e qual o órgão responsável.

Para Kléber Eulálio as modificações não prejudicam a população, pelo contrário, as pessoas serão beneficiadas. “Tudo o que existia continuará, vou mudar apenas as atribuições para uma visão mais lógica e ordenada”.    

Kléber Eulálio disse que a adequação administrativa limitará os gastos ao reduzir o número de cargos em comissão. Dentre as alterações propostas estão a mudança de Secretaria de Esportes para Departamento, as funções da Coordenadoria de Direitos Humanos e da Juventude serão redistribuídas na secretaria de Assistência Social, assim como a Coordenação do Idoso. Já o Turismo que era atrelado à Secretária de Cultura passará a fazer parte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

O prefeito enfatizou que o esporte no município de Picos não será prejudicado com a mudança de secretaria para departamento, prova disso são as liberações de recursos a serem destinados a essa área.

Sobre a avaliação dos primeiros meses de administração Kléber Eulálio ressaltou que as dificuldades são grandes. “Precisamos trabalhar muito para recuperarmos o tempo perdido. A situação é complicada desde prédio da prefeitura às estruturas físicas das escolas, não temos uma escola cujo prédio foi construído para esse fim. Sem falar na falta de máquinas agrícolas  para apoiar o homem do campo e máquinas para recuperar estradas”.