Aconteceu na tarde da última sexta-feira (08), uma sessão solene na Câmara Municipal de Picos, o evento contou com a participação dos parlamentares, Fátima Sá, Wellington Dantas, Simão Carvalho, Zé Luiz, além do juiz da vara da infância Geneci Benevides, deputa estadual Tasmânia Gomes de Medeiros (Belê), núcleio multidisciplinar, representantes da UMP de Teresina Lurdes Melo, coordenadora a Casa Abrigo Ana Cleide entre outros.

A vereadora Fátima Sá que durante toda manhã caminhou ao lado das mulheres na cidade de Picos, a tarde fez a abertura da sessão. Segundo ela o dia 8 de março serve para se refletir e mobilizar, bem como um dia para celebrar as inúmeras conquistas das mulheres ao longo dos anos.

Na sessão a Cáritas Diocesana fez a entrega de um abaixo assinado com cerca de duas mil assinaturas, o abaixo assinado reivindicado poder público municipal a implantação de uma Casa Abrigo, que funcionara como ponto de apoio para as mulheres vitimas de violência domestica.

De acordo com a coordenadora adjunto da UMP de Picos, Tereza Wenzel, a luta foi para acordar a população da cidade de Picos para a importância do combate a violencia contra a mulher. “ Estamos há mais de um mês que foi assassinada uma companheira de luta, uma sindicalista que trouxe o Movimento dos Pequenos Agricultores para o estado do Piauí, era funcionaria da ADAPI do estado do Piauí, nossa companheira Francisca Iones e o assassino continua impune. Nós estamos aqui para acordar os poderes a nível de estado principalmente da nossa região o Ministério Público, o Fórum através do juiz o núcleo familiar para que esse pessoal saia de traz do birô e realmente vá as ruas e punir aqueles que tem ferido a Lei 11.340/2006”. Disse.

“Eu creio que falta compromisso com as questões das políticas publicas para a mulher da cidade tanto dos poderes publico estadual como municipal. Porque essas lutas de Casa Abrigo é garantida na Lei Maria da Penha em nível de Nação existe no Piauí é para existir, mas só tem apenas em Teresina. Porque que Picos luta tanto por políticas publicas para as mulheres e somente a capital é beneficiada, se a maior luta de conquista do estado do Piauí é pela UMP de Picos. É uma pouca vontade política, agente começa a entender os movimentos populares através da UMP, MPA, levante popular das faculdades a juventude está sentindo, estamos sentindo que está havendo um comodismo”. Enfatizou Tereza.

“ Não estou dizendo que os poderes publico municipal e estadual sejam coniventes, mas queremos saber o porque que Picos ainda não tem, se acontecem muitas mortes e estupros de mulheres, Picos e região tem uma bancada de deputados estaduais, queremos cobrar dos nossos representantes o posicionamento das políticas publicas e a execução delas, não estamos dizendo que eles não são parceiros eles são, mas nesse momento eles estão negligenciando em relação a casa abrigo”. Finalizou.