O Grupo de Trabalho (GT) de Política para LGBT, Grupo Adimó, núcleo LGBT do PT de Picos, a UMP e estudantes universitários das Universidades Publicas e Privadas de Picos, estarão ás 8h da próxima segunda-feira (18), na Praça Felix Pacheco no Centro de Picos, realizando um Ato público contra a permanência do Pastor Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos.

Segundo Anderson Andrade, membro do grupo o pastor é uma pessoa fundamentalista pela forma que se expressou nas redes sociais e até mesmo nos cultos que o mesmo participava como pastor. “Ele até já esteve algumas vezes em Oeiras e Picos e como pastor ele sempre teve uma postura totalmente homofobica e ante racial, então uma pessoa que tem o pensamento tão fundamentalista, não pode participar de forma alguma da Comissão de Direitos humanos”. Disse.

“A população não pode cair no conformismo de aceita tal situação porque isso vai atingir diretamente tanto a população em geral como as minorias os seguimentos, os movimentos de negritude, vai atingir de forma bem prejudicial.  Vamos convidar alguns movimentos como o grupo Cultural Adimó, já que o pastor fez um pronunciamento contra o movimento negro que foi muito incisivo, onde ele disse que quem tem sangue negro são pessoas amaldiçoadas, pessoas que mereciam sofre, ele falou que na África as pessoas passavam fome, justamente porque tinham o sangue de uma raça amaldiçoada”, pontuou.

Segundo Anderson, o GT estará na Praça Felix Pacheco, para falar pela comunidade LGBT, que também se sentiu ofendida com os comentários que o pastor fez no facebook e twiter. “O tempo não vai poder apagar o que ele disse, porque ele já andou se pronunciando tentando articular as palavras dele dizendo que, ele não era uma pessoa preconceituosa e que ia tratar os negro e LGBTs como pessoas normais, só que nós somos pessoas normais”. Finalizou.