Saúde
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Após aftosa, PI também se torna área livre de praga da bananeira
Teresina, Guadalupe, Simplício Mendes, Barro Duro e Sussuapara concentram as plantações de banana do Piauí, que é área livre de outra praga desde 2007: a Sigatoka Negra.
Cidade verde - 28/03/2013

Depois do anúncio do Governo do Estado de que o Piauí será área livre da febre aftosa a partir deste ano, a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) comemorou outra conquista. Nesta quarta-feira (27), o Ministério da Agricultura reconheceu o Piauí como área livre do Moko da Bananeira, praga causada por uma bactéria que destrói a plantação.

O diretor-geral da Adapi, José Antônio Filho, explica que a luta por esse status durou cerca de sete anos, desde a criação da Agência. Segundo o gestor, o Piauí não apresentava registros da praga, mas também não tinha buscado o reconhecimento de área livre junto ao Governo Federal.

O trabalho de monitoramento e o nível de exigências foi parecido com o do rebanho bovino para tornar o Piauí área livre da aftosa. Durante anos, bananais foram cadastrados e um levantamento fitossanitário foi desenvolvido, além da fiscalização dos produtos e controle de barreiras. Técnicos do Ministério da Agricultura também vieram ao Estado, em dezembro de 2012, para verificar a situação e referendar o status.

"O ministério já veio auditar, aqui está tudo ok. Nós estamos aguardando também o certificado", comemora José Antônio Filho. "Esse certificado credencia o Estado a levar o seu produto para qualquer lugar do País. Isso significa que nosso pomar de bananas está livre da doença. Representa uma maior responsabilidade nossa".

O Moko da Bananeira é causado pela bactéria Ralstonia Solanacearum, raça 2, disseminada principalmente por abelhas, ou mudas infectadas, e até mesmo ferramentas e veículos transportadores.

Teresina, Guadalupe, Simplício Mendes, Barro Duro e Sussuapara concentram as plantações de banana do Piauí, que é área livre de outra praga desde 2007: a Sigatoka Negra.

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